
segunda-feira, 22 de agosto de 2011





É estranho como o ciúme dá autorização às pessoas para agirem loucamente. Parece que, quando atacadas por ciúme, dão-se o direito de fazer coisas que em outras situações não fariam. Geralmente o ciumento é muito preguiçoso, pois ao invés de mudar, de se tornar uma pessoa mais atraente e lutar pela pessoa amada, normalmente prefere proibir o outro de fazer coisas que o ameacem. É muito mais fácil proibir e se dizer ameaçado, com uma desculpa cômoda, do que fazer o que é preciso para manter a chama da paixão acesa! O mais difícil em uma situação de ciúme é sair dela sem passar pela indiferença e pelo distanciamento, mas quando conseguimos lidar de uma forma sadia com esse sentimento, é bonito ver como ele se desfaz e dá lugar a uma experiência de amor e admiração pelo ser amado. Existe um lado natural no ciúme, que é o desejo de manter o ser amado por perto, porque se sabe que ele é uma pessoa especial; então o ciúme se torna um lembrete para se cuidar bem da relação e do outro.

Agente se acostuma...
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.
A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(Marina Colassanti)
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.
A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(Marina Colassanti)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"Não deixe de acreditar no amor.... mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra..."
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Se a minha palavra pudesse te animar, e despertasse em você um novo desejo, eu gostaria que esse desejo fosse o de transformar, que fosse a certeza de que você pode fazer algo mais, por você e por tudo o que te cerca, despertando em você uma nova consciência, tirando você do isolamento dos pensamentos, trazendo para a luz da ação. Se minha palavra pudesse te curar, eu gostaria de arrancar a doença da alma, que paralisa as ações motivadoras, que te deixam abatido, desiludido e carente, te transformaria em energia e diria: - Levanta-te e anda, mas tende bom ânimo, pois tudo passa, menos você, você é eterno... Se a minha palavra pudesse iluminar, eu queria ser um sol, que ilumina e aquece, e despertaria o seu brilho natural. Mostraria ao mundo a beleza da sua alma, e até você se surpreenderia com tanta luz, e se valorizaria, como deve ser valorizado, sendo único e especial. Se a minha palavra pudesse te presentear, eu gostaria de oferecer-lhe uma flor, e em cada pétala um desejo diferente, paz para sua alma,Saúde para o seu corpo, prosperidade para o seu bolso, alegria para seus atos, amigos sinceros para dividir tudo, uma oração para todos os momentos, e no centro da flor uma decisão: que você nunca viva sem ter um amor, que aqueça eternamente o seu coração. Prá você, a minha melhor palavra, o melhor que a minha alma diz: viva intensamente a vida que se apresenta, que te saúda e te convida para ser feliz.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011


sábado, 4 de junho de 2011



quarta-feira, 18 de maio de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ele está chegando, e meu coração apertado sente que poderá suportar, são dias, apenas dias...
domingo, 6 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Tradução U Smile
Você Sorri
Eu esperaria por você
Para sempre, todos os dias
Mãos e pés
Seu mundo é meu mundo, yeah
Para sempre, todos os dias
Mãos e pés
Seu mundo é meu mundo, yeah
De forma alguma,
Você sempre vai conseguir
Menos do que deveria
Por que, querida
Menos do que deveria
Por que, querida
Você sorri, e eu sorrio (oh)
Por que quando
Você sorri, eu sorrio
Hey, hey, hey
Você sorri, eu sorrio
Hey, hey, hey
Seus lábios, minha maior fraqueza
Eu não devia ter deixado você saber
Eu sempre vou fazer o que eles dizem (hey)
Eu sempre vou fazer o que eles dizem (hey)
Se você precisar de mim
Eu vou correndo
Por mil milhas de distância
Por mil milhas de distância
Você sorri, e eu sorrio
(Oh, whoa)
Você sorri, eu sorrio
Hey
Você sorri, eu sorrio
Hey
Baby pegue meu coração aberto
E tudo que ele oferece
Porque isso é
Tão incondicional
Como ele nunca vai existir,
Você não viu nada ainda
Eu nunca vou hesitar
Em dar-lhe mais
Porque isso é
Tão incondicional
Como ele nunca vai existir,
Você não viu nada ainda
Eu nunca vou hesitar
Em dar-lhe mais
Por que baby (hey)
Você sorri, e eu sorrio
(Whoa)
Você sorri, e eu sorrio
Hey, hey, hey
(Whoa)
Você sorri, e eu sorrio
Hey, hey, hey
Você sorri, e eu sorrio
Eu sorrio, eu sorrio, eu sorrio
Você sorri, e eu sorrio
Me faça sorrir, querida
Você sorri, e eu sorrio
Me faça sorrir, querida
Baby você nunca vai andar por nada
Você é o meu interior e meu significado agora
Com você não há nada entre a gente
Estou por inteiro
Com você não há nada entre a gente
Estou por inteiro
Porque minhas cartas estão na mesa
E eu estou disposto e sou capaz
Mas me rendo se você desejar
Porque isso é o meu comando
Mas me rendo se você desejar
Porque isso é o meu comando
Hey, hey, hey
Você sorri, e eu sorrio
(Whoa)
Você sorri, eu sorrio
Hey, hey, hey
(Whoa)
Você sorri, eu sorrio
Hey, hey, hey
Você sorri, e eu sorrio
Eu sorrio, sorrio, sorrio
Você sorri, e eu sorrio
Você sorri, e eu sorrio
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Escolha ter um projeto de vida, se você não sabe para onde vai qualquer caminho serve. Escolha estar no controle do seu presente e futuro, o passado é a unica coisa que não se pode mudar. Escolha fazer sua propria sorte, querer transforma possibilidade em realidade. Escolha preservar sua essência, de um jeito ou de outro a natureza o levará a isso. Escolha expandir suas capacidades, vocÊ ficará mais forte diante da vida. Escolha se divertir sempre, essa é a verdadeira fonte da juventude. Escolha insistir, persistir. Ainda que haja tropeços e quedas. Escolha sonhar com o futuro, visualize-o com certeza e assim será ! Escolha ter coragem e ousadia, boa intenção, nem sempre é o suficiente. Escolha o trabalho em equipe, muitas vezes a soma das partes é maior que o todo. Escolha estar em sintonia com o seu tempo, tudo muda e é preciso estar preparado para novas situações. Escolha descobrir o que você tem de melhor, isso será seu melhor auxilio diante das adversidades. Escolha alcançar objetivos estimulantes, insegurança e ceticismo só atrapalham. Escolha aprender e reaprender todos os dias, sabedoria se conquista com paciencia e tempo. Escolha ser estratégico,crie sempre alianças promissoras. Escolha ser criativo, para isso é preciso experimentar coisas novas. Escolha ser racional, organizado, chato... desde que esteja crescendo com isso. Escolha vencer, sem deixar para trás seus valores, caso contrário, mais cedo ou mais tarde se arrependerá. Escolha dizer obrigado, demostrando graditão conquistamos aliados. Escolha ter paixão e entusiasmo em tudo, isso fará de você um ser humano excepcional. Escolha chegar ao fim de cada batalha com a consciência do dever cumprido, o sentimento de auto-realização é a melhor recompensa.
Você é, essencialmente, fruto de suas escolhas. Então, escolha ser o melhor que puder !
Você é, essencialmente, fruto de suas escolhas. Então, escolha ser o melhor que puder !
domingo, 30 de janeiro de 2011






sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Remar. Re-amar. Amar.
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Agora eu sei porque você faz tanto sentido.